Várias mudanças e evoluções surgem no dia a dia, seja na tecnologia, na quebra de conceito social, na tendência de cores e estampas na moda, diversas pequenas mudanças que se pararmos para pensar dão uma diferença significativa. Uma que me chamou a atenção - principalmente depois que a maternidade veio - foi em como os filmes infantis mudaram sua temática, filmes com histórias e lições que resgatam valores e fazem nós pais refletirmos sobre os mesmos.
Dentre vários que foram lançados em cinema e streaming, os lançados de 2019 para cá, dos que assisti o que mais me chamou atenção foi Soul. Uma animação com uma trilha sonora gostosa e efeitos visuais contrastantes, traz um roteiro que nos faz pensar sobre nossa missão, no sentido de nossa vida.
Após assistir, fiquei com a sensação de que estava me perdendo na rotina e me esquecendo do verdadeiro sentido da vida para mim, ser grata e apreciar as pequenas coisas. Como ouvir uma boa música no fone, chegar em casa depois de um dia de trabalho e brincar com minha filha e seguir com a rotina de cuidados dela, sentir o cheiro que algo que eu esteja cozinhando, e várias pequenas coisas que deixam a lista enorme !
E não somente isso, mas estava deixando de apreciar minhas mudanças, pessoais e profissionais, todo meu processo de amadurecimento e reconhecimento.
Vamos pensar também em realidades diferentes, onde surgem alguns comentários do tipo- Ah! mas quando não tem filhos é fácil; Quando não é casado é de boa; Quando tem dinheiro sobrando até eu! -, porém, vamos refletir. Nossas crianças até uma certa idade, se sentem felizes brincando com tapinhas de garrafa, chaves, pedaços de papel e demais objetos julgados como comuns, e passam a exigir coisas, pois observam os pais exigindo e aprendem que a vida é assim. Sempre baseada no que temos e não no que somos. Pois os próprios pais, imersos em suas rotinas, se esquecem de parar e olhar cada momento bom com suas família, e quem se tornaram nessa jornada.
E parando para refletir, hoje com minha filha, rotina e adversidades me vem o pensamento - A criança que eu fui sente orgulho do adulto que me tornei? -.
A Transitoriedade é inevitável e o Paradoxo da Dicotomia nos faz concluir que o caminho é o que importa, não impede que possamos ver e viver a vida como ela é.
Te vejo na terapia !
Até a próxima! 💋
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