Carta para Mini Carol


Para chegar no tema do post Adulto saudável, fiz uma atividade terapêutica um tanto quanto emocionante. Escrevi uma carta para a Carol criança, que chamei de Mini Carol. A atividade consistia em responder uma pergunta em forma de carta, a pergunta era - O que a Carol de hoje diria para a Mini Carol se a encontrasse agora? -.  Esse exercício tem como objetivo nos fazer pensar sobre nossa Maturidade pessoal e nível de Autoconhecimento, pois ao pensar no que eu diria para mim mesma no passado foi uma tarefa e tanto. Muito esclarecedora e emocionante, com conclusões pertinentes e necessárias. 



No decorrer da carta me emocionei muito, relembrar eventos do passado, mágoas, tristezas, obstáculos, mas também lembrar as alegrias, conquistas, momentos de amor e afeto, me fizeram pensar no quanto amadureci e no quanto trabalhei minha resiliência, paciência e compreensão. Observei que me amo ainda mais e me admiro ainda mais. Nesse processo de Autoconhecimento percebi o quanto foi importante para a forma que busco conduzir a maternidade e suas adversidades. 

Quando minha filha nasceu, me deparei com um abismo gigantesco e encará-lo parecia ser algo impossível, me causava pânico, medo, ansiedade e angústia. Não somente pelo cansaço, mas também pela mudanças que meu corpo pós gravidez passou que estavam difíceis de elaborar e até de aceitar em alguns momentos. Fora traumas de infância voltarem com toda força me sabotando.

Os dias e semana foram passando, as rotinas foram melhorando e novos desafios surgindo, comecei a perceber - inclusive na terapia - como minha Maturidade Pessoal havia mudado e quanta coisa eu havia aprendido. Meu olhar para muitas situações mudou, e essa atividade me ajudou a observar tudo isso e avaliar desde o começo. Minha carta para Mini Carol teve muitas vezes repetida a frase - Confie em si mesma e no seu processo -, disse a ela que ela iria se magoar com muitas pessoa queridas, mas que isso a ensinaria sobre o que ela não gostaria de ser.

Para para olhar nossa criança interior e acolhe-la, pode ser um processo libertador e envolver muito amor. Quando acolhemos nossa crianças interior e entendemos que a partir de agora somos adultos e precisamos nos imbuir disso para mantermos nossa mente saudável, muito amarras são desfeitas e orgulhos curados. Passamos e ver as coisas com mais resiliência e compreensão, além de deixar as coisas fluírem com mais tranquilidade e parcimônia.

                                                                      

Deixo uma música como sugestão, no próximo post falaremos sobre ela. Birds - Imagine Dragons

Até a próxima. Te vejo na terapia.



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