Mais uma sessão de terapia, mais um questionamento que insiste em ecoar na mente, como se fosse um sussurro que nunca se cala. Uma conversa densa, tensa e profunda. Retrospectivas se desenrolaram como filmes antigos, ciclos finalmente foram entendidos e, assim, teve início o doloroso e libertador processo de encerrá-los. Quantas vezes esse cenário se repetiu? Quantas vezes a vida foi ressignificada, não apenas pelos aprendizados obtidos, mas pela coragem de mudar o modo de enxergá-la?
As vezes a gente só precisa de um lugar para uma boa conversa e reflexões pertinentes.
Entre Sessões e Silêncios: O Encontro com a Vulnerabilidade
Mais uma sessão de terapia, mais um questionamento que insiste em ecoar na mente, como se fosse um sussurro que nunca se cala. Uma conversa densa, tensa e profunda. Retrospectivas se desenrolaram como filmes antigos, ciclos finalmente foram entendidos e, assim, teve início o doloroso e libertador processo de encerrá-los. Quantas vezes esse cenário se repetiu? Quantas vezes a vida foi ressignificada, não apenas pelos aprendizados obtidos, mas pela coragem de mudar o modo de enxergá-la?
Naquela quinta, ela tinha Terapia.
Nº II
A quinta-feira amanheceu nublada. Pela manhã, tempestades marcaram presença: algumas pessoas reclamavam por terem se molhado, enquanto outras agradeciam pela chuva. O trânsito estava mais lento, e, mesmo com o céu cinza, o calor nos lembrava que era apenas mais uma típica chuva de verão. À tarde, o sol apareceu, iluminando o dia com sua cor e luz, trazendo consigo um céu limpo e um azul vibrante. O clima renovou a energia das ruas: mais pessoas circulando, mais barulho, mais vida. Assim passou a quinta-feira, com suas Quintanices.
Naquela quinta, ela tinha terapia. Organizou seu dia, seguiu a rotina matinal, lavou roupas, reparou as demandas a serem faladas e decidiu levar um bolo para compartilhar na sessão. Ao chegar, seguiu o ritual de sempre: pegou um copo d’água, entregou o bolo, e, com tudo preparado, começou a conversa. Entre tantos pontos levantados, havia um que a inquietava há anos.
Refletiu profundamente sobre a origem daquela questão. Seria algo errado com ela ou do ambiente em que vivia, o que ela precisava aprender com aquilo. Difícil chegar em uma conclusão quando envolve algo antigo. E ainda sim, havia disponibilidade. Insistiu. Sentiu uma aperto no coração. E, finalmente, disse o que precisava. Mais do que isso, ouviu o que precisava. Foi como arrancar um curativo de uma ferida já cicatrizada, mas que ainda era tratada como aberta e grave.
Se sentiu aliviada, com a sensação de que uma janela havia sido fechada e uma nova porta se abriu — um novo caminho, um novo aprendizado. Foi difícil fechar a janela, ela que sempre foi um ponto de vista e um direcionamento, o apego era muito forte e o medo de abrir a porta maior ainda. Foi necessário fazer o que precisava ser feito, mesmo que ela não gostasse. E depois foi ela quem mais gostou dos resultados que vieram.
Naquele dia, entendeu que o orgulho a fazia carregar responsabilidades e lutar batalhas que não eram suas. Compreendeu que, em algumas situações e com certas pessoas, o melhor é apenas aceitar. A mudança, afinal, não depende dela, mas exclusivamente do outro. Naquela quinta-feira, ela foi à terapia. Naquela quinta-feira, ela aprendeu sobre aceitação. Ela aprendeu mais um pouco sobre si.
Um mundo fora do virtual, o Nosedive disfarçado
Nos últimos dias, tomei a decisão de reduzir ainda mais o tempo nas redes sociais. Esse pequeno ajuste me permitiu redirecionar a atenção para as atividades cotidianas e os pequenos detalhes que as acompanham. Com o passar do tempo, percebi mudanças significativas: minha ansiedade se tornou mais consciente, a desatenção começou a diminuir e minha percepção dos fatos ao redor se tornou mais aguçada.
O Efeito das Redes Sociais em Adultos
Embora os impactos negativos do uso excessivo de telas em crianças sejam amplamente discutidos, pouco se fala sobre os efeitos das redes sociais na saúde mental dos adultos. O uso prolongado influencia a rotina, os relacionamentos e até mesmo a interação social, muitas vezes nos colocando em uma posição de isolamento.
Esse isolamento não é apenas físico, mas também emocional. Ele nos leva a buscar incessantemente atenção, pertencimento e afeto no pequeno quadrado luminoso que carrega uma oferta infinita de dopamina. Essa armadilha digital nos impede de vivenciar plenamente a vida real, afastando-nos de interações genuínas e nos deixando vulneráveis a sentimentos de solidão e ansiedade.
Como Diminuir o Tempo nas Redes Sociais
Reduzir o tempo nas redes sociais é um passo essencial para reconectar-se com o momento presente e preservar a saúde mental. Aqui estão algumas práticas simples que podem ajudar:
- Estabeleça limites de uso: Utilize aplicativos de controle de tempo ou configure horários específicos para acessar redes sociais, alguns possuem essa possibilidade dentro deles mesmos.
- Crie momentos offline: Invista em hobbies, atividades ao ar livre ou até mesmo em momentos de pausa sem dispositivos.
- Exercite a atenção plena: Práticas como meditação, respiração consciente e registro de gratidão podem ajudar a focar no agora.
- Cultive conexões reais: Dedique tempo de qualidade a conversas presenciais, encontros com amigos e atividades em família.
Os Benefícios de Estar no Momento Presente
A vida real oferece sensações e experiências que não podem ser replicadas digitalmente. Ao reduzir o tempo nas redes sociais, você pode:
- Redescobrir habilidades e talentos.
- Melhorar a percepção do ambiente ao seu redor.
- Fortalecer relacionamentos e conexões humanas genuínas.
Embora falar sobre os benefícios do momento presente seja comum, é crucial discutir como podemos nos manter nele. Esse desafio envolve escolhas diárias que podem transformar não apenas nossa percepção, mas também a forma como vivemos.
Reconectar-se com a vida real não significa abandonar a tecnologia, mas aprender a equilibrá-la. Como o episódio “Nosedive” de Black Mirror alerta, precisamos evitar que nossas vidas sejam regidas pela necessidade de aprovação virtual e cultivar a riqueza das experiências. É um convite para vivenciar plenamente o presente, cultivar interações significativas e redescobrir o que nos faz verdadeiramente humanos.
Como você pode cultivar mais momentos presentes em sua rotina hoje?
Uma crônica de Segunda
Grata por ler !
A Empatia como Parte do Desenvolvimento Cognitivo: Cultivando a Habilidade de Compreender o Outro
- Por volta dos 4 anos, as crianças começam a desenvolver a chamada "teoria da mente" — a capacidade de compreender que outras pessoas têm pensamentos, sentimentos e crenças diferentes dos seus. Isso é essencial para a empatia, pois permite que a criança perceba que os outros podem ter perspectivas diferentes e emoções únicas.
- O desenvolvimento da linguagem desempenha um papel crucial na expressão e compreensão das emoções. À medida que as crianças adquirem vocabulário emocional e aprendem a nomear seus próprios sentimentos, tornam-se mais capazes de se conectar emocionalmente com os outros.
- A empatia também é influenciada pelas experiências pessoais da criança. Elas aprendem a se relacionar com os outros com base nas relações que têm em casa, na escola e na comunidade. Modelos de empatia em suas vidas têm um impacto significativo.
- Melhor resolução de conflitos, ensinando crianças a entender e lidar com as emoções dos outros.
- Habilidades de comunicação mais eficazes, permitindo que as crianças expressem suas próprias emoções de maneira saudável.
- Habilidades sociais aprimoradas, ajudando-as a construir relacionamentos mais fortes.
- Um senso de responsabilidade social, incentivando-as a agir de maneira ética e compassiva.
A Importância do Diálogo nos Relacionamentos: Fortalecendo Vínculos

Quando chega os 30 anos
Tomaram minha filha do meu colo, e agora?
De todos os loucos do mundo ...
O que dizer sobre a música
Pensando de outra maneira...
Várias mudanças e evoluções surgem no dia a dia, seja na tecnologia, na quebra de conceito social, na tendência de cores e estampas na moda, diversas pequenas mudanças que se pararmos para pensar dão uma diferença significativa. Uma que me chamou a atenção - principalmente depois que a maternidade veio - foi em como os filmes infantis mudaram sua temática, filmes com histórias e lições que resgatam valores e fazem nós pais refletirmos sobre os mesmos.
Constância e Maternidade
Transitoriedade
Algumas mudanças estão acontecendo e não há como fugir do processo de luto. Faz parte e são por meio deles que aprendemos lições valiosas sobre resiliência e orientações positivas para o futuro.
Obstáculos
Sobre o Amor
O Amor tem nome, tamanho, cheiro, som e cor... Tem o nome da pessoa que fica constantemente em nossos pensamentos, tem o tamanho não só de sua altura mas da intensidade que o sentimos, tem cheiro do perfume preferido que o outro usa, tem som da voz que mais desejamos ouvir e tem a cor que são a dos olhos, cabelos e pele...
Qualquer coisa, por mais simples que seja, como uma brincadeira ou um carinho, faz o momento se eternizar em nossas lembranças, sobrepondo quase todas as tristezas de um passado que nos atormenta.
Estar com alguém, namorando ou casado, não é somente uma figura de amor... Quando estamos em nossa família, por mais que haja problemas, é uma das maiores representações de amor. Porque é ela que quando nos sentimos sozinhos, nos mostra que estamos enganados, mas devemos aceitar as diferenças e enxergar esse amor.
O amor é um dos sentimento mais cruéis que existe, quando não é correspondido. Nos faz sofrer e sentir dores pelo corpo que nem imaginamos que poderíamos imaginar. E ao mesmo tempo que é cruel é restaurador, por podermos amar muitas e muitas vezes, ele pode transformar nosso mundo no lugar mais perfeito que o próprio paraíso.
Quem ama não mede esforços, não reclama e está sempre disposto. Faz tudo para deixar o outro feliz, sem pensar em retribuições. O amor é generoso, manhoso e bobo. Bobo no sentido de não se preocupar com o futuro, mas em viver o presente da forma mais intensa possível, é generoso porque nos doamos ao outro sem pensar nas consequências e é manhoso pois quando estamos amando, queremos ficar constantemente nos braços de que amamos.
Existem várias formas e línguas para dizer "eu te amo", não há melhor ou mais ideal, para mim a forma mais verdadeira não é feita com palavras, é feita com o olhar, pois é o olhar que nos diz se é verdadeiro ou não, quando amamos de verdade, os olhos brilham só de ouvir o nome da pessoa querida.
Amar é sentir ciúmes, é brigar por uma ligação que não foi feita e logo depois ser resolvida da forma mais romântica com muitos beijos... Amar é sentir saudade, é sentir seu estômago cheio de borboletas, seus joelhos tremerem e suar as mãos. #risos
Amar é ouvir aquela música que nos faz lembrar dos melhores momentos e sentir vontade de repetir, é ver aquele filme e imaginar a pessoa amada ao seu lado.
Vivemos à mercê do amor, então não tenhas medo de se apaixonar, não tenhas medo de sofrer... Pois a vida é feita de obstáculos e quem sabe amar, vence todos eles !
Carta para Mini Carol
Adulto Saudável
Após o nascimento da Olívia, me deparei com vários traumas de infância que eu não havia superado ainda mas que estavam me trazendo alguma barreiras, como dificuldade de organização, planejamento, controle emocional, enfim.