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A arte de se adaptar: Como a Inteligência Emocional nos ajuda a lidar com o inesperado

A vida não pede permissão para mudar e muito menos nos manda avisos. Ela se transforma exigindo que nos reinventemos a cada desafio. Planejamos, organizamos, traçamos rotas… e, de repente, tudo o que parecia certo fica fora de controle e trazendo o grande questionamento na mente - O que faço agora?-. Será que existe a possibilidade de lidar com essas mudanças sem perder o equilíbrio?

Por que resistimos às mudanças?

Diante da incerteza, nossa mente nos leva a resistir e até resistir. Queremos segurança, previsibilidade, amparo, um terreno sólido sob os pés. Afinal, o desconhecido assusta. Mas a verdade é que a vida não se curva a nossas vontade e necessidade de controle. Quanto mais tentamos lutar contra o fluxo das mudanças, mais nos desgastamos. Aprender a fluir nas ondas das emoções pode trazer resultados mais duradouros e assertivos.

A inteligência emocional como chave da adaptação

Inteligência emocional não significa evitar emoções difíceis, mas saber interpretá-las e usá-las a nosso favor. Quando algo foge do nosso controle, podemos reagir com frustração e medo ou podemos enxergar a situação como uma oportunidade de aprendizado. Quando aprendemos que a rigidez leva à ruptura, enquanto a flexibilidade permite o crescimento, compreendemos sobre nosso processo de amadurecimento.

Cada mudança inesperada é um convite para olhar para dentro. Nos oferece a oportunidade de se questionar - O que essa situação tem a me ensinar? De que forma posso me reinventar sem perder minha essência? - Essas perguntas transformam desafios em possibilidades, permitindo que enxerguemos além do problema imediato.

Adaptar-se é evoluir

Adaptar-se não é ceder, não é desistir, é compreender que a rigidez quebra, mas a fluidez transforma. Assim como a água contorna obstáculos sem perder sua natureza, precisamos aprender a flexibilizar nossas certezas para não nos tornarmos prisioneiros delas.

No fim das contas, não é a vida que precisa se moldar a nós, mas nós que precisamos aprender a dançar ao ritmo dela. A capacidade de adaptação é a ponte entre o sofrimento e a evolução. E quanto mais cedo compreendermos isso, mais leves e resilientes nos tornamos.


Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Se adaptar às mudanças sem pirar: Dicas da TCC

A vida tá sempre mudando, e nem sempre essas mudanças vêm de forma tranquila. Se adaptar pode ser difícil e, muitas vezes, gera muita ansiedade. Mas dá pra aprender a lidar melhor com isso, acredite se quiser. Escolhi escrever hoje, sobre como a psicoterapia baseada na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode te ajudar a encarar as mudanças sem tanto estresse. Mas primeiro...

O que é Adaptabilidade e Por que isso é importante?

Ser adaptável é basicamente conseguir lidar com novas situações, da melhor maneira dentro da sua possibilidade, sem sofrer tanto. Como o mundo tá sempre mudando, essa habilidade faz toda a diferença - que também tá junto com a resiliência mas aí é outro papo-. Se a gente tem dificuldade pra se adaptar, acabamos sentindo mais insegurança, estresse e ansiedade.

Ansiedade e Dificuldade de Mudança: Qual a Relação?

Sentir ansiedade quando algo muda é super normal. O problema é quando esse medo atrapalha sua vida. Alguns sinais de que a ansiedade tá pegando pesado:

  • Pensar no pior cenário sempre;

  • Medo de sair da zona de conforto;

  • Procrastinar mudanças importantes;

  • Ter sintomas físicos, como tensão muscular e insônia;

A boa notícia? A TCC tem ferramentas bem práticas pra te ajudar a reduzir a ansiedade e aumentar sua capacidade de adaptação.

Seguem as dicas:

A TCC mostra que nossos pensamentos influenciam como nos sentimos e agimos. Com algumas mudanças na forma de pensar, dá pra enfrentar as mudanças de um jeito mais tranquilo. Olha só:

1. Mudança de pensamento

A famosa reestruturação cognitiva te ajuda a transformar pensamentos negativos em algo mais realista. Por exemplo:

  • Pensamento inicial: "Não vou conseguir lidar com essa mudança."

  • Pensamento ajustado: "Vai ser um desafio, mas posso aprender a lidar."

2. Enfrente o Medo aos Poucos

Se esconder das mudanças só aumenta o medo. A ideia aqui é ir se expondo aos poucos, pra mostrar pro seu cérebro que você consegue lidar com isso.

3. Respira Fundo e Relaxa

Técnicas como mindfulness, relaxamento muscular progressivo e exercícios de respiração ajudam a manter a calma e a clareza para encarar as mudanças.

4. Planeje e Siga no seu ritmo

Quebrar grandes desafios em pequenas metas faz tudo parecer menos assustador. Cada pequena conquista te dá mais confiança pra seguir em frente.

5. Seja gentil com você mesmo

Mudanças não são fáceis e tá tudo bem não acertar de primeira. Se tratar com mais paciência e aceitação ajuda muito nesse processo. Quando perceber que está difícil abrace alguém por mais de 30 segundos, ou abrace um travesseiro pelo mesmo tempo e sinta o acolhimento.

Saber se adaptar é essencial pra ter uma vida mais leve, se a ansiedade tá te travando, buscar ajuda profissional pode ser um ótimo passo pra melhorar seu bem-estar.

Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Entre Sessões e Silêncios: O Encontro com a Vulnerabilidade

Nº II

Mais uma sessão de terapia, mais um questionamento que insiste em ecoar na mente, como se fosse um sussurro que nunca se cala. Uma conversa densa, tensa e profunda. Retrospectivas se desenrolaram como filmes antigos, ciclos finalmente foram entendidos e, assim, teve início o doloroso e libertador processo de encerrá-los. Quantas vezes esse cenário se repetiu? Quantas vezes a vida foi ressignificada, não apenas pelos aprendizados obtidos, mas pela coragem de mudar o modo de enxergá-la?

E então veio o questionamento. Simples, quase discreto, mas carregado de uma verdade crua. Fez tanto sentido que começou a enxergá-lo em seus pacientes. Decidiu testá-lo, como quem planta uma semente e aguarda. Os resultados foram surpreendentes.

É na vulnerabilidade que encontramos nosso pertencimento.

Mas como lidar com essa vulnerabilidade? Um questionamento assim não é apenas um ponto de reflexão; é uma jornada. Às vezes, dolorosa, pois exige encarar aquilo que escondemos até de nós mesmos. E não é que seja nossa escuridão, como muitos acreditam. Talvez seja algo ainda mais delicado: a voz abafada de uma criança interior, que machucada, só quer ser acolhida. Essa criança pede o toque de um olhar gentil, um gesto de empatia, um beijo simbólico para sarar feridas que insistem em latejar.

O que nos torna pertencentes quando nos mostramos vulneráveis? E o que nos faz vulneráveis ao tentar pertencer? Essas perguntas carregam uma profundidade quase inquietante. Elas nos obrigam a enfrentar nossas facetas, aquelas que construímos para mascarar nossos medos de rejeição e julgamento. São perguntas que pedem um mergulho corajoso nas águas mais escuras de nosso ser.

Olhar para isso é como descer ao próprio poço. É um movimento silencioso, introspectivo e, muitas vezes, solitário. Apenas quem se aventura sabe como é reconhecer cada detalhe daquele espaço interno: as rachaduras nas paredes, os ecos que se confundem com nossa própria voz. E o mais impressionante é perceber que, mesmo lá, naquele fundo aparentemente inóspito, existe vida. Existe pertencimento.

Subir novamente não é apenas um ato de superação, mas de escolha consciente. É a decisão de acolher aquela parte frágil, de integrá-la, de mostrar-lhe que há beleza mesmo naquilo que julgamos imperfeito. É ensinar a si mesmo que a vida não é feita apenas de paisagens iluminadas, mas também dos pequenos instantes de sombra que nos convidam a descansar, refletir e crescer. E assim seguimos, rolando pelo caminho, não com pressa de chegar, mas com a leveza de quem aprende a apreciar a jornada.

Grata por ler !

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Um mundo fora do virtual, o Nosedive disfarçado

Nos últimos dias, tomei a decisão de reduzir ainda mais o tempo nas redes sociais. Esse pequeno ajuste me permitiu redirecionar a atenção para as atividades cotidianas e os pequenos detalhes que as acompanham. Com o passar do tempo, percebi mudanças significativas: minha ansiedade se tornou mais consciente, a desatenção começou a diminuir e minha percepção dos fatos ao redor se tornou mais aguçada.

O Efeito das Redes Sociais em Adultos

Embora os impactos negativos do uso excessivo de telas em crianças sejam amplamente discutidos, pouco se fala sobre os efeitos das redes sociais na saúde mental dos adultos. O uso prolongado influencia a rotina, os relacionamentos e até mesmo a interação social, muitas vezes nos colocando em uma posição de isolamento.

Esse isolamento não é apenas físico, mas também emocional. Ele nos leva a buscar incessantemente atenção, pertencimento e afeto no pequeno quadrado luminoso que carrega uma oferta infinita de dopamina. Essa armadilha digital nos impede de vivenciar plenamente a vida real, afastando-nos de interações genuínas e nos deixando vulneráveis a sentimentos de solidão e ansiedade.



Como Diminuir o Tempo nas Redes Sociais

Reduzir o tempo nas redes sociais é um passo essencial para reconectar-se com o momento presente e preservar a saúde mental. Aqui estão algumas práticas simples que podem ajudar:

  1. Estabeleça limites de uso: Utilize aplicativos de controle de tempo ou configure horários específicos para acessar redes sociais, alguns possuem essa possibilidade dentro deles mesmos.
  2. Crie momentos offline: Invista em hobbies, atividades ao ar livre ou até mesmo em momentos de pausa sem dispositivos.
  3. Exercite a atenção plena: Práticas como meditação, respiração consciente e registro de gratidão podem ajudar a focar no agora.
  4. Cultive conexões reais: Dedique tempo de qualidade a conversas presenciais, encontros com amigos e atividades em família.

Os Benefícios de Estar no Momento Presente

A vida real oferece sensações e experiências que não podem ser replicadas digitalmente. Ao reduzir o tempo nas redes sociais, você pode:

  • Redescobrir habilidades e talentos.
  • Melhorar a percepção do ambiente ao seu redor.
  • Fortalecer relacionamentos e conexões humanas genuínas.

                                         

Embora falar sobre os benefícios do momento presente seja comum, é crucial discutir como podemos nos manter nele. Esse desafio envolve escolhas diárias que podem transformar não apenas nossa percepção, mas também a forma como vivemos.

Reconectar-se com a vida real não significa abandonar a tecnologia, mas aprender a equilibrá-la. Como o episódio “Nosedive” de Black Mirror alerta, precisamos evitar que nossas vidas sejam regidas pela necessidade de aprovação virtual e cultivar a riqueza das experiências. É um convite para vivenciar plenamente o presente, cultivar interações significativas e redescobrir o que nos faz verdadeiramente humanos.


Como você pode cultivar mais momentos presentes em sua rotina hoje?


Até a próxima. Te vejo na terapia.


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A Empatia como Parte do Desenvolvimento Cognitivo: Cultivando a Habilidade de Compreender o Outro

O desenvolvimento cognitivo de uma criança é uma jornada fascinante e complexa, moldando a maneira como elas pensam, resolvem problemas e interagem com o mundo ao seu redor. Dentro desse processo de crescimento, a empatia aparece como uma habilidade fundamental que desempenha um importante papel na formação de relacionamentos saudáveis e na construção de uma sociedade mais compassiva e inclusiva.

O que é Empatia?

Empatia é a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos e perspectivas emocionais de outra pessoa. Um pouco diferente da simpatia, que envolve apenas sentir pena ou compaixão pelas emoções de alguém. A empatia permite que as crianças se coloquem no lugar dos outros, entendendo como eles se sentem e respondendo de maneira apropriada.



Desenvolvimento Cognitivo e Empatia

A empatia não é inata, ela se desenvolve ao longo do tempo e está interligada com o crescimento cognitivo da criança. À medida que as habilidades cognitivas se expandem, a criança se torna mais capaz de entender as complexidades das emoções humanas. Vejam como a empatia vai se desenvolvendo e aparecendo durante o desenvolvimento cognitivo:

  • Por volta dos 4 anos, as crianças começam a desenvolver a chamada "teoria da mente" — a capacidade de compreender que outras pessoas têm pensamentos, sentimentos e crenças diferentes dos seus. Isso é essencial para a empatia, pois permite que a criança perceba que os outros podem ter perspectivas diferentes e emoções únicas.

  • O desenvolvimento da linguagem desempenha um papel crucial na expressão e compreensão das emoções. À medida que as crianças adquirem vocabulário emocional e aprendem a nomear seus próprios sentimentos, tornam-se mais capazes de se conectar emocionalmente com os outros.
  • A empatia também é influenciada pelas experiências pessoais da criança. Elas aprendem a se relacionar com os outros com base nas relações que têm em casa, na escola e na comunidade. Modelos de empatia em suas vidas têm um impacto significativo.

Benefícios da Empatia no Desenvolvimento Cognitivo

Cultivar e estimular o desenvolvimento da empatia nas crianças desde cedo traz uma série de benefícios para o seu desenvolvimento cognitivo e emocional. Olhem alguns dos benefícios que ela pode trazer:
  • Melhor resolução de conflitos, ensinando crianças a entender e lidar com as emoções dos outros.
  • Habilidades de comunicação mais eficazes, permitindo que as crianças expressem suas próprias emoções de maneira saudável.
  • Habilidades sociais aprimoradas, ajudando-as a construir relacionamentos mais fortes.
  • Um senso de responsabilidade social, incentivando-as a agir de maneira ética e compassiva.
A empatia é mais do que apenas uma qualidade desejável, é uma parte essencial do desenvolvimento cognitivo de uma criança. Cultivar essa habilidade desde cedo não só molda indivíduos mais compassivos e compreensivos, mas também contribui para a criação de uma sociedade mais empática e inclusiva. Portanto, incentivar e nutrir a empatia nas crianças deve ser uma prioridade em nosso esforço coletivo para promover o crescimento saudável e o bem-estar social.

Já praticou e ensinou sobre ter empatia hoje? 


Até a próxima. Te vejo na terapia.


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A Importância do Diálogo nos Relacionamentos: Fortalecendo Vínculos

No universo dos relacionamentos, o diálogo é uma ferramenta fundamental para manter a harmonia e a conexão entre as pessoas. Seja em relacionamentos amorosos, familiares, amizades ou no ambiente de trabalho, a comunicação eficaz desempenha um papel crucial. Podemos desde resolver qualquer situação e manter a harmonia desde criar um sentimento desagradável e um clima ruim por dias.

Quem nunca passou por uma situação que poderia ser evitada com uma boa conversa, de coração aberto, que atire a primeira pedra ! Mesmo que enfrentemos uma situação onde iremos nos deparar com pensamentos inflexível, utilizando a pausa positiva e nosso favor conseguimos sanar muitos mal entendidos.


O diálogo permite que as pessoas expressem seus pensamentos, sentimentos e necessidades. Quando ouvimos para entender o ponto de vista do outro evitamos muitos mal entendidos, pois damos espaço ao outro para falar e para depois tirarmos nossas conclusões, demonstramos empatia e respeito. Além de essa troca de informações ajuda a resolver conflitos e melhorar a confiança entre quem convivemos.

A confiança é o alicerce de qualquer relacionamento saudável, independente de qual seja. O diálogo constante cria um espaço onde as pessoas se sentem à vontade para serem autênticas e honestas. A honestidade fortalece a confiança mútua, tornando o relacionamento mais sólido e duradouro.

Os desafios sempre existirão em qualquer relacionamento. No entanto, o diálogo abre portas para a resolução de problemas de maneira construtiva. Quando as partes envolvidas discutem abertamente suas preocupações e buscam soluções juntas, os obstáculos se tornam oportunidades para crescimento e aprendizado.

O diálogo não se limita apenas a questões práticas, também é uma forma poderosa de compartilhar emoções. Expressar amor, carinho e apreço verbalmente reforça os laços emocionais e faz com que as pessoas se sintam valorizadas e amadas. A falta dele pode levar a interpretações errôneas e suposições equivocadas.


O ato de dialogar é a pedra angular de relacionamentos saudáveis e bem-sucedidos. Investir tempo e esforço na comunicação eficaz fortalece os laços interpessoais, promove a compreensão mútua e constrói relacionamentos mais profundos e satisfatórios. Portanto, não subestime o poder das palavras e do diálogo em sua jornada de conexão e crescimento com os outros.

Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Inflexibilidade e a Pausa Positiva

Quem nunca em algum momento da vida se percebeu agindo com Inflexibilidade quanto a mudança de opinião ou de hábito ou o que quer que seja. Quando algo envolve algum valor pessoal a sensação que temos que fica ainda mais sofrido alterar as formas que vemos e pensamos. E penso ainda mais que, quanto mais valor envolvido - seja sobre honestidade, sinceridade e afins -, mais difícil de explicar fica e fica mais difícil manter o controle emocional. 


Há um ditado Árabe que diz - A beleza que você vê nas coisas, é o reflexo da beleza que existe dentro de você -, e fazendo uma analogia a ele, a forma que vemos o mundo é a forma que vemos nós mesmo. Muitos dos pensamentos que surgem com a Inflexibilidade, podem estar diretamente ligados a como fomos ensinados sobre cometer erros. Com a necessidade de tudo ser perfeito ou seguir uma linha lógica de ações bem direcionados e calculados, agimos de maneira Inflexível.

Situações assim gosto de sugerir a Pausa Positiva, essa ferramenta é importante para evitar maiores conflitos e discussões onde o resultado quase sempre é negativo. Com o objetivo de direcionar o foco na solução e não no problema, além de dar um tempo para abaixar os ânimos e pensarmos antes de tomar qualquer atitude. 


Utilizo muito a Pausa Positiva em situações em que estou mais cansada e reativa, costumo sair do local onde é o foco, ou costumo falar que preciso de um tempo em silêncio para elaborar a situação para pensar em soluções e sanar a questão que for. Pois fazendo isso, evito tomas alguma atitude com raiva ou falar algo que vá me trazer consequências no futuro. 

A inflexibilidade, pode se enquadrar em um Esquema de inflexibilidade que foi construído na nossa infância e sustentado com nosso dia a dia, e muitas vezes está atrelado a outros esquemas de pensamento e crenças. E perceber isso pode ser um pouco difícil se feito sem o auxílio da psicoterapia, olhar para si e refletir sobre isso pode ser uma aventura desafiadora mas esclarecedora. 


Decidi escrever sobre isso pois vivenciei uma situação em que precisei lidar com a Inflexibilidade em mim. Hoje sou mais consciente do meu padrão inflexível e dificuldade em lidar com ele em alguns momentos, compreendo que ele faz parte de mim, para muitas coisas ele me trouxe excelentes resultados, por eu sempre presar e agir com excelência em tudo que faço para ter o mínimo de erros. Entendo que posso ser muito exigente com as pessoas a minha volta por isso, mas percebo quando estou me deixando levar demais, paro, respiro e começo de novo. 

Consciente disso, percebo a dificuldade que é conviver com a Inflexibilidade, tanto por parte de quem age assim, quanto em precisar lidar com alguém assim. A Pausa Positiva me ajuda muito, principalmente pelo fato de que quando eu preciso de mudar uma atitude ou tarefa que sei que terá um resultado negativo para mim. A maturidade em saber que é preciso fazer o que precisa ser feito é construída ainda mais em momentos assim. 

Já passou por alguma situação onde precisou lidar com sua Inflexibilidade?

Até a próxima. Te vejo na terapia.


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Educação Financeira e a Psicologia da TCC

Quando pensamos em dinheiro, Educação Financeira, mentalidade financeira, nos vem à mente número e contas e ficamos sem saber por onde começar. E muito menos pensamos onde a psicologia pode ajudar e colaborar com esse tema que causa muitos desconfortos. A Educação Financeira na infância e adolescência desempenha um papel vital na formação de uma base sólida para uma vida financeira saudável.

E através da aplicação da Terapia Cognitiva nesse processo, é possível cultivar uma mentalidade positiva em relação ao dinheiro desde cedo. A combinação das duas coisas pode trazer resultados benéficos para o adolescente em sua maneira de lidar com o dinheiro, e para os pais também a manter e ter segurança quanto ao futuro financeiro de seus filhos. Aqui vão alguns pontos:


1. Educação Financeira na Infância e Adolescência: Um Investimento Valioso

Investir na Educação Financeira desde a infância é um passo essencial para garantir uma vida financeira estável no futuro. Ao ensinar conceitos como poupança, orçamento e investimento desde cedo, estamos capacitando as gerações mais jovens a tomar decisões informadas sobre dinheiro.


2. Terapia Cognitiva: Transformando Atitudes em Relação ao Dinheiro

A Terapia Cognitiva, uma abordagem psicológica que foca em reestruturar padrões de pensamento, pode ser aplicada à Educação Financeira. Ao identificar e substituir crenças disfuncionais sobre dinheiro por pensamentos positivos e realistas, os jovens podem desenvolver uma mentalidade mais saudável em relação às finanças.



3. Benefícios da Abordagem Integrada

Ao combinar a Educação Financeira com a Terapia Cognitiva, estamos abrindo portas para uma compreensão mais profunda das emoções e pensamentos relacionados ao dinheiro. Isso permite que os jovens enfrentem situações financeiras com confiança e resiliência, reduzindo o estresse e a ansiedade associados a questões monetárias.


4. Tomada de Decisão Informada

A Terapia Cognitiva ajuda os jovens a desenvolver habilidades de tomada de decisão informada. Eles aprendem a avaliar os prós e contras de suas escolhas financeiras, considerando as implicações de curto e longo prazo. Essa capacidade de análise contribui para escolhas financeiras mais conscientes e responsáveis.


5. Preparando para o Futuro

Ao adotar a abordagem da Terapia Cognitiva na Educação Financeira, estamos preparando os jovens para lidar com desafios financeiros ao longo da vida. Eles desenvolvem uma compreensão profunda dos valores do dinheiro, aprendem a gerenciar o estresse relacionado às finanças e adquirem habilidades valiosas para alcançar metas financeiras de longo prazo.

A Educação Financeira na infância e adolescência, aliada à Terapia Cognitiva, oferece uma base sólida para uma relação saudável e equilibrada com o dinheiro. Ao cultivar uma mentalidade positiva, aprender habilidades de tomada de decisão informada e lidar com as emoções relacionadas ao dinheiro, os jovens estão melhor preparados para enfrentar os desafios financeiros do futuro com confiança e resiliência. Investir nessa combinação é um passo crucial para construir um futuro financeiro sólido e próspero.


Até a próxima. Te vejo na terapia.


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O que dizer sobre a música

Tem dias que acordamos afim de escutar música mas não conseguimos encontrar o estilo, ou letra, ou melodia que se enquadre com o que queremos dizer para nós mesmos, ou então não se enquadre na vibe que estamos nos sentindo. A música tem um poder de influência gigante sobe nós e sobre nossas atividades cerebrais, podemos criar memórias afetivas nos despertando sentimentos e nos fazendo lembrar de acontecimentos que marcaram nossas vidas. 

A música também pode ser uma ferramenta poderosa para auxiliar a desenvolver habilidades sociais, funções cognitivas e melhorar a qualidade de vida, tanto que há profissionais que uma a musicoterapia como uma ferramenta que agrega ainda mais valor ao serviço prestado e ao objetivos a serem alcançados. 

melodias que nos fazem pensar sobre nossa vida, em como algumas pessoas nos impressionam e as coisas vão acontecendo a nossa volta que podem nos surpreender. Não no sentido com algo bom ou ruim. Quanto as pessoas nos impressionam com sua personalidade e subjetividade. Como alguém que nunca imaginamos são as mais animadas, ou mais compreensivas. Ou que passam por problemas parecidos com os nossos ou mais complexos. E algumas que mais podem nos ajudar nos momentos em que nosso coração aperta e a alma pede colo.

Quanto a acontecimentos de vida, pode ser aquele resultado que não esperava chegar, ou até uma decepção. Ou aquele medo que enfrentou para conquistar um sonho ou objetivo, conhecer um lugar que sonhava e ver que nem era tudo que esperava ou também ser mais que todas as suas expectativas juntas! E tudo bem que elas aconteceram, que ótimo que pudemos estar vivos e presentes para aprender lições importante enquanto vivemos isso que chamamos de vida. 



Algumas letras de música dizem par nós frases que podem nos fazer abrir os olhos e ver a solução para uma questão que tanto nos incomodava, ou no acolher quando mais precisamos, ou até fazer a gente entrar no clima mesmo e sentir o que está apertando o coração. Sabe aquele dia que vem a bad e a gente coloca uma música mais melosa e triste que combina com o clima do momento? Quase uma cena de filme quando o personagem principal sofre alguma desilusão ou percebe que cometeu  maior erro da sua vida. Ou então quando vivemos uma experiência maravilhosa e quando ouvimos a música lembramos de cada detalhe do dia. 

Resolvi colocar uma playlist minha do Spotify, que ouço quando estou escrevendo, que me ajudam a refletir sobre as situações e sensações que me surgem, até me lembrarem momentos únicos e importantes, alguns até irão supor o que significa aquela música, e que ótimo que aconteça ! Significa que estamos conectados e com os sentimentos em comum.
  
Quando toca nosso coração e nos faz para o pensamento, virou música para nossos ouvidos.

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Até a próxima. Te vejo na terapia.


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